segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ainda não sei se vou insistir em te querer
Nada de real está associado a ti
Espectativas mórbidas,
que me secam, me destroem os desejos
Nada é mais triste que o vazio de não saber
Se ainda poderei te sentir como da outra vez.


Vez ou outra desperta em mim
um impulso maldito de te procurar
em rostos que nunca vi
em vidas que nunca vivi.

Proibido sentimento
Fragmentado, despedaçado... dividido.



Eu sumi

E não tenho muito que explicar

Eu sofri

Sem saber nem mesmo porque não poderia ficar

Eu matei

A minha vontade de não ser,

Mais uma vez a tua esperança.

Neste dia, não dormi

Não tomei banho

Não comi

Nem escovei meus dentes careados.

Um copo de lágrimas

O soro em minhas veias

A chama difusa, e em minha cabeça

Só existem lembranças confusas

Eu não sei,

Eu perdi,

Minha sabedoria,

Meu respeito,

Meu sossego...

Quando te vi.